Voltando um pouquinho no tempo, saimos de Melbourne na sexta (dia 15/01), de carro, pra ver os pinguins em Phillip Island, que fica aproximadamente 2 horas ao sul de Melbourne. No caminho paramos numa fazendinha, com criacao de bichinhos pequenos, e uma lanchonete que vendia o melhor milk- shake que eu ja tomei, que na verdade não se chama milk-shake mas sim thick-shake, e vem com bastante sorvete - o milk-shake daqui e bem esquisito, com gosto de leite batido, e bem ralinho...
Chegando lá paramos direto no visitor information, que aqui funciona muito bem, e tem uma estrutura incrivel, comprar as entradas pra Penguin Parade. Aproveitamos pra reservar um hotel, ja que o programa ia acabar tarde. Demos uma voltinha pela Ilha, que é linda, e muito charmosa e paramos pra almoçar em um restaurante japonês muito bom, idéia da Beatriz, claro!
Chegamos na Penguin Parade, e descobrimos que antigamente os penguins estavam em toda a Ilha, mas foram morrendo por não conseguirem permanecer na ilha, com o homem cada vez mais presente, e hoje em dia eles só estão nessa regiao da Ilha. Vimos fotos da Parade em mil novecentos e bolinhas, com as pessoas na praia vendo os pinguins passarem bem debaixo dos seus olhos. Tambem deu pra ver tudo o que acontece com os pinguins no passar de um ano, tudo relacionado a sua familia, ja que ele dispensa a maior parte de sua energia preparando o ninho para o ovo, depois cuidando do ovo e buscando comida pra alimentar todo mundo (a comida vem na barriga e eles literalmente a vomitam para os seus filhotes). O lugar é uma fundação sem fins lucrativos, que promove a parada e cuida dos bichinhos. Os pinguins vivem apenas no hemisferio sul do planeta, e pertencem a diferentes espécies. Os moradores da Ilha são os menores que existem (máximo 20 cm de altura), mas muito engraçadinhos. Seguimos por um caminho de madeira, uma passarela no meio das dunas de areia da praia, e sentamos numa arquibancada, bem pertinho da areia. Tava ventando muito, o que é bem comum nessa região da Australia, e nós passamos um friozinho, que logo foi esquecido quando, exatamente, ao pôr do sol, os pinguins começaram a surgir da água, exatamente como eles fazem todos os dias há centenas de anos nesta mesma época do ano. Primeiro vem um, que parece uma manchinha na água, de tão pequeno, e anda ligeiro, saindo do mar. Logo atrás vem mais um, e outro, e vão se juntando pra saírem em grupo, correndo pra areia num balé desajeitado e harmônico ao mesmo tempo. Naquela semana em média 600 pinguins saíam do mar a cada noite, eles cruzam a praia, e começam a procurar pelas suas tocas, fazendo um barulho bem engraçado, um grito alto e estridente. A gente viu um monte de pinguins bem pertinho, e dá vontade de levar um pra casa! Saímos de lá bem tarde, e nessa noite eu sonhei com um monte de pinguins.
Chegamos na Penguin Parade, e descobrimos que antigamente os penguins estavam em toda a Ilha, mas foram morrendo por não conseguirem permanecer na ilha, com o homem cada vez mais presente, e hoje em dia eles só estão nessa regiao da Ilha. Vimos fotos da Parade em mil novecentos e bolinhas, com as pessoas na praia vendo os pinguins passarem bem debaixo dos seus olhos. Tambem deu pra ver tudo o que acontece com os pinguins no passar de um ano, tudo relacionado a sua familia, ja que ele dispensa a maior parte de sua energia preparando o ninho para o ovo, depois cuidando do ovo e buscando comida pra alimentar todo mundo (a comida vem na barriga e eles literalmente a vomitam para os seus filhotes). O lugar é uma fundação sem fins lucrativos, que promove a parada e cuida dos bichinhos. Os pinguins vivem apenas no hemisferio sul do planeta, e pertencem a diferentes espécies. Os moradores da Ilha são os menores que existem (máximo 20 cm de altura), mas muito engraçadinhos. Seguimos por um caminho de madeira, uma passarela no meio das dunas de areia da praia, e sentamos numa arquibancada, bem pertinho da areia. Tava ventando muito, o que é bem comum nessa regiao da Australia, e nós passamos um friozinho, que logo foi esquecido quando, exatamente, ao pôr do sol, os pinguins começaram a surgir da água, exatamente como eles fazem todos os dias há centenas de anos nesta mesma época do ano. Primeiro vem um, que parece uma manchinha na água, de tão pequeno, e anda ligeiro, saindo do mar. Logo atrás vem mais um, e outro, e vão se juntando pra saírem em grupo, correndo pra areia num balé desajeitado e harmônico ao mesmo tempo. Naquela semana em média 600 pinguins saíam do mar a cada noite, eles cruzam a praia, e começam a procurar pelas suas tocas, fazendo um barulho bem engraçado, um grito alto e estridente. A gente viu um monte de pinguins bem pertinho, e dá vontade de levar um pra casa! Saímos de lá bem tarde, e nessa noite eu sonhei com um monte de pinguins.
No dia seguinte tomamos um café maravilhoso do lado do nosso hotel, que era bem de frente pra uma praia linda! E seguimos rumo ao Yara Valley, região vinícola do Estado de Victoria, que fica numa região de montanha e clima ameno, conhecida em todo o mundo pela produção de uvas chardonnays e pinot noirs, que como consequencia fazem um bom vinho espumante. O cenário é incrível, com campos cheios de uvas e lindas casas de fazendas com degustacao de vinhos pra quem visita-las. Paramos em duas nesse primeiro dia, e seguimos ate um hotel em Healesville, uma cidade glamurosa, que viveu seu auge no final do seculo 19, época marcada pela riqueza ,e exploracao do ouro nessa regiao. Fomos jantar no Yarra Glen Grand, um hotel bem antigo (na Austrália, hotel = pub, lembre-se!), e com um quintal marvilhoso pra curtir o fim do dia.
Continuamos nossa visita pelas vinicolas, e compramos alguns vinhos deliciosos, com destaque para um vinho de sobremesa maravilhoso, parecido com um vinho do Porto, e um tinto mais forte muito bom também. Seguimos viagem em direção a Great Ocean Road, passando por Melbourne, e seguindo pro sudoeste da Australia. Optamos pela highway, que segue paralela a Great Ocean Road, e paramos pra dormir em Timboon, uma charmosa cidade, mas que estava deserta domingo à noite, em um hotel, que é um pub + lugar pra dormir + jogatina (poquer, bilhar e apostas, principalmente em corrida de cavalo). A gente tava com fome, é como aqui depois das seis é impossível achar um lugar pra comer, eu fiquei super feliz quando o rapaz do hotel me perguntou se eu queria ”soup”, e eu respondi que sim, e perguntei que sabor era... e ele falou que não sabia, mas que ia ver... e quando ele voltou me entregou um monte de “soap”, aqueles sabonetinhos pequenos que a gente usa em hoteis. Ainda bem que ele trouxe junto o nosso café da manhã, e como tinhamos vinho e mais alguns queijos, a noite tava garantida! No dia sequinte fomos conhecer a Distillery da cidade, e depois a FarmHouse Cheese.
Seguimos pra Peterborough, cidade na Great Ocean Road, onde já dá pra ter uma idéia da beleza do lugar. Com formação rochosa, que com o passar dos tempos foi sendo moldada pela força das ondas, e destino certo de turistas que visitam a Austrália, e segue bem pertinho do mar, com uma paisagem deslumbrante. The Grotto é um imenso buraco e impressiona pela cor da água, que mais parece uma imensa moldura e foi o meu preferido.
Depois veio a London Bridge, preferida do Armando, impressionante por se parecer tanto com a original e estar tão solitária no meio do mar. Hoje ela tem apenas o segundo arco, pois o primeiro, que a ligava ao continente, desabou em 1998 pois a ação dos elementos segue seu curso lento...
The Arch, a última formação que visitamos antes de chegar em Port Campbell, cidade que paramos pra dormir.
Acordamos cedo, e seguimos na Great Ocean Road pra ver a formação Loch Ard Gorge, onde um navio naufragou em 1878. Há mais de 40 naufrágios na região, apenas da segunda metade do século XIX, o que faz essa parte do litoral de Victória ser conhecida como a “Costa dos nafráugios”. O Loch Ard é um dos mais famosos porque ocorreu a poucos metros da costa, junto a uma dessas formações, e das 70 pessoas a bordo apenas 2 sobreviveram após nadar até a praia e escalar os rochedos em busca de auxílio. Os corpos que foram encontrados estão enterrados em um cemitério na área de visitação (tenebroso...)
E finalmente chegamos nos The Twelve Apostles, o ponto mais famoso e mais visitado, com uma grande infra estrutura para turistas, que transitam pelas passarelas falando as mais diversas linguas, espantando as milhares de moscas que habitam o lugar. Como todo lugar que é exageradamente visitado por turistas, The Twelve Apostles perdeu um pouco de sua beleza, até porque tudo que havíamos visto antes já havia pago a viagem com troco, mas mesmo assim não deixa de ser impressionante e grandioso, valendo a visita.
No caminho para Otway National Park encontramos diversos koalas nos eucaliptos do caminho, e tivemos que parar o carro pra não atropelar um, que preguiçosamente atravessou a rodovia e subiu pelo tronco da árvore. Depois chegamos bem pertinho de um koala que dormia num galho, e devia pesar uns 20 quilos de tão gordo que era. O vento balancava o galho em que ele dormia, e o bichinho nem percebia, parecia estar hibernando.
Paramos pra tomar sorvete em Apollo Bay, e seguimos pra Melbourne, onde paramos pra dormir, e pegar o avião de volta pra Brisbane na manhã seguinte. Nossos dias de férias acabaram, e estavamos de volta a Byron, doce Byron!