sábado, 30 de janeiro de 2010

Byron Bay, The pass

Esta é a nova praia preferida da Bi, chama the pass. Na verdade é a ponta à direita da main beach de byron (a cidade é onde estão os telhados na foto maior). A pedra atrás da bi é o fim da praia, e marca "a passagem" pra enseada seguinte que é Watego's, a antiga praia preferida da Beatriz (tema de post em dezembro). Agora vou dar um mergulho!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Hoje é feriado na Australia. É o dia nacional deles, e aqui todo mundo põe a bandeira na porta de casa, quando não pinta na testa. Tem café da manhã na praia - BBQ, BBQ no almoço e fim de tarde no pub, com BBQ claro! O the rails, o pub aqui perto de casa tá bombando. O nome é pq fica na antiga estação e os trilhos desativados passam no nosso quintal. Ok, ainda estamos devendo as atualizações de nosso giro pela OZ, casa nova, escola da bi... Mas tá difícil... há dez dias não tem nuvens no céu, a lua está crescendo e o mar mais turquesa do que nunca. Até mais!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Fim do primeiro dia na great ocean road, paramos pra dormir em Port Campbell, aqui vista do alto.

Começou a great ocean road. Peterborough é a primeira parada, aqui a visão a partir do centro da cidade,

domingo, 17 de janeiro de 2010

Mais um motel de filme do tarantino, agora em Timboon, rumo a great ocean road. Dizem que tem as paisagens mais bonitas de toda Australia... Amanhã contamos! O mais louco é que há 1 semana fazia 44C e hoje faz 12C, e chove!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Ótimos vinhos, lindas paisagens e gente jovem reunida. Ah, e você não paga nada por isto! Bem-vindo à Yarra Valley... Super recomendamos!

Tudo bem que o motel por si só não vale os AUD160, mas o visú... Paramos aqui em Kilcunda pra dormir depois da impressionante Penguin Parade em Philip Island, que depois a Lu conta melhor. Agora vamos partir pros vinhedos em Yarra Valley. A propósito, motel é uma acomodação simples de beira de estrada, como na América. E hotel aqui é como eles chamam os pubs, que no passado além de bebida e comida ofereciam pouso aos viajantes. Hoje eles mantém apenas os dois primeiros.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A piscina pública de Sydney


Bom, essa é a piscina pública de Sydney da qual falei no último post. Em breve teremos atualizações mais frequentes, aguardem!

Conhecendo a Austrália


A Austrália é um país muito interessante, jovem, com uma população alegre e com padrão de vida comparável a países europeus.
Mas eles também têm seus problemas. Como li jornais quase todos os dias durante minha estada em Sydney, tomei conhecimento de alguns deles. E a referência ao Brasil foi inevitável...
1. Os pacientes de alguns hospitais públicos de Sydney estão sofrendo com a falta de ar-condicionado. Com os termômetros atingindo 35C durante o verão as condições de trabalho para médicos, enfermeiros e assistentes também são insalubres. Pelo menos eles tem hospitais... com médicos e enfermeiros!
2. No que diz respeito ao transporte público, a população de Sydney não está satisfeita com a construção da nova linha de metro no centro da cidade, pois dizem que não há necessidade de gastar AUD 5bi, além do que o trânsito ficará um caos durante três anos para poucos (sic) benefícios. Em alguma grande cidade brasileira a população rejeita metrô?
3. Eles também reclamam da polícia. Estão pedindo pra que não persigam mas suspeitos de carro, porque isso está causando muitos acidentes com pessoas inocentes, então é só deixar os bandidos fugirem pra capturar depois...
4. Há inúmeras queixas contra os subsídios que o governo federal tem dado para obtenção de crédito para compra de casas. Dizem que o preço dos imóveis está subindo muito!
5. Ah! Os deputados aqui também estão levando um extra, todos os que participam de comissões especiais acrescentam $18 mil/ ano ao salário de $130 mil/ ano. Ah se eles soubessem só quanto é a verba de gabinete dos nossos...

Agora o que tem nos surpreendido aqui na Austrália é a quantidade de piscinas públicas. Em todas as cidades, bairros ou subúrbios que visitamos tem pelo menos uma piscina pública (olímpica, 50m!), não só a piscina, mas geralmente uma academia completa equipamentos de ginástica, yoga, karatê, pilates e o que mais você possa imaginar... Claro que a entrada não é gratuita, custa entre AUD 200 e AUD 500 por família (dois adultos + duas crianças) dependendo da cidade. Pela temporada de verão completa, 8 meses! Mesmo na cidade mais cara do país são cerca de AUD 2,00 por dia... Mas também dá pra pagar pra usar por dia, comprar carnê com dez, vinte cupons... Sem contar as escolas públicas que geralmente tem uma tarde na semana reservada pras aulas de natação com os alunos

E não é só isso, mesmo com dinheiro pra pagar academia quem consegue nadar com regularidade em uma piscina olímpica nas grandes cidades brasileiras?! Na Austrália qualquer um pode entrar. É só escolher como você quer pagar


Não é à toa portanto que a Austrália é o segundo país como mais medalhas olímpicas de natação em todos os tempos: 168 (56 de ouro), tendo formado lendas do esporte como Ian Thorpe (5 ouros olímpicos), Stephanie Rice (3 ouros em Pequim, recorde mundial 400 medley), Dawn Fraser (tri-campeã olímpica, 56-60-64, dos 100 livre e recordista mundial durante 15 anos).

Em Sydney fomos em uma piscina pública que existe desde o início do século XIX, há quase duzentos anos! Andrew Charlton, nadador australiano que dá nome ao hoje moderno complexo aquático, já quebrava recordes mundiais nessa piscina na década de 20 do século passado.
Espero que os responsáveis pelo esporte no Brasil pensem e prover acesso aos meios de prática esportiva mais do que criar novas estatais para "gerir" e "incentivar" o esporte de alto rendimento, quem sabe conseguiremos deslanchar em 2016?! Pra frente Brasil-il-il!
A propósito, já temos as carteirinhas da piscina de Byron Bay. E as fotos são pra quem estava com saudades da Beatriz, e sempre tem um gaiato...
Depois a Lú conta sobre Sydney, que é uma cidade linda, mas a Ópera é muito feia, parece a máscara do Darth Vader ... Prontofalei!




domingo, 10 de janeiro de 2010

Happy New Year em Brisbane !!!!








Saudar o ano novo é sempre um acontecimento inesquecível, cheio de esperanças e expectativas. No Brasil é costume usar branco, pra atrair paz, pra se sentir mais leve. Aqui na Austrália eles usam muito brilho : roupas coloridas, brilhantes, luzes piscando por todos os lados, mais nada de branco... acho que é muito apagadinho pra eles. Em Brisbane me senti em uma torre de Babel. Línguas estranhas ao que estamos acostumados, famílias reunidas mostrando costumes de lugares desconhecidos (por enquanto). E como a minha professora já tinha comentado, tivemos dois espetáculos de fogos, um mais cedo, oito e meia, para as crianças, e depois o tradicional da meia noite, pra quem ficou acordado pra esperar. A lua estava belíssima !!! Cheia e brilhante, no vale do rio Brisbane. Eu, Bibi e Pedro de branco (pra não esquecer que somos brasileiros), Carol de azul e Armando de São Jorge ! Levando a champagne que ganhamos da D. Irene, fomos caminhando até a ponte de onde poderiamos observar a primeira queima de fogos, que estouraram no meio do rio, num show de luzes e cores ! Depois seguimos para South Banks, uma grande área de diversão criada para a Expo 88. Lugar enorme, com anfiteatros, parques temáticos, riachos, brinquedos infantis, e pasmém, uma praia articial enorme, com areia e tudo mais que uma praia normal tem ! A gente apelidou o lugar de piscinão de ramos. Não que fosse parecido, mas ter um monte de gente nadando em uma praia no meio de um parque... era nossa única referência. Quando a Bibi viu a praia ficou louca, queria entrar de qualquer jeito ! Mas ficou pro dia seguinte. Ia ser um pouco complicado voltar pro hotel molhada, morta de sono.
Pra entrar em South Banks passamos por uma revista bem severa. Não entrava nada de vidro ou bebida alcoólica. E lá vai os espertalhões dar o famoso jeitinho brasileiro : Armando colocou o champagne dentro da bermuda, pegou a Bibi no colo, e passou com cara de conteúdo de braços dados comigo, enquanto Pedro e Carol foram intimados a mostrar a sacola.
Tinha uma roda gigante enorme no parque, e lá fomos nos girar pelos céus de Brisbane, pra dar adeus ao ano de 2009. Pedro e Carol pararam para uma ceia árabe, num restaurante lotado de gente esperando pra receber 2010.
Descemos da roda gigante, se passaram dois minutos e a contagem regressiva começou a aparecer em laser num prédio lindo do outro lado do rio... 5, 4, 3, 2, 1... Happy New Year !!!
E mais fogos explodindo no céu... que venha um ano cheio de amor, paz e good vibes pra todos que habitam nosso planeta !

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Viva o Mac!

Tudo bem que o Mac, pra quem nasceu e se criou no mundo PC eh uma caixa preta, mas que eh bonitinho ah isso eh!
E tambem eh o maximo entrar em uma Apple Store e ter dezenas de computadores de ultima geracao a disposicao, com Internet, musica, videos e tudo mais. GRATIS! Dedico este post a Appple Store, sem o qual nao teria sido possivel.
Ah, acabamos de almocar na torre de Sydney, comemos por horas e giramos, giramos, 240 m acima da cidade...
As fotos seguem no proximo post.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Giro por Queensland



Agora que conseguimos uma conexão decente com a Internet vamos atualizar os acontecimento desta ultima semana. Antes um aparte sobre a Internet, aqui há Internet wireless em praticamente todos os lugares, paga (hotéis) ou gratuita (McDonalds, agências de viagem e até mesmo nos parques). O problema é que quase nunca funciona direito...


Saímos de Byron Bay no dia 26/12 em direção ao norte. Mas antes passamos na casa da Paula, nossa amiga brasileira que trabalha na escola de inglês da Lu pra deixar parte da nossa bagagem. A Paula tem nos ajudado em vááários aspectos da vida prática aqui na Austrália e esperamos um dia poder retribuir toda esta gentileza. Ela mora em Lennox Heads, uma cidade de praia 20km ao sul de Byron onde também há um lago bem bonito onde as famílas velejam, acampam e, óbvio, fazem churrasco nas facilities públicas e coletivas. Só que chegamos e ela não estava em casa, e o que fizemos? Entramos no quintal, já que a porta que dá pra rua fica sempre aberta, e deixamos as malas (a Beatriz ficou super-preocupada se iriam mexer na mala rosa da Barbie e levar os brinquedos dela)! Claro que deu tudo certo e as malas estavam lá do jeito que deixamos quando ela chegou à noite.

Dirigimos cerca de 300km até a cidade de Noosa Heads, um balneário com cara de cidade Mediterrânea (com tudo que isto significa de bom e ruim) na parte do litoral de Queensland conhecida como Sunshine Coast. Tomando Brisbane como referencia, 100km ao sul está a Gold Coast, onde fica a famosa praia de Surfer’s Paradaise, sede de uma etapa do campeonato mundial de surf (WTA, não?!) em março de cada ano. E 100km ao norte fica a Sunshine Coast, com as praias de Mooloolaba, Maroochydore e Noosa. Como era impraticável ficar lá pra dormir (1, porque não combina conosco e 2 porque estava absurdamente lotada) andamos mais 80km para a cidade de Maryborough, que o Looney Planet apontava como muito interessante por ser o lugar onde nasceu e viveu Pamela Lyndon Travers (ou P. L. Trevers, para disfarçar o fato de ser uma mulher), escritora australiana criadora da personagem infantil Mary Poppins. Pena que o guia estava errado, não há nada de interessante lá. É apenas uma cidade usada como ponto de apoio para quem vai visitar Fraiser Island (um parque nacional, a maior ilha de areia do mundo) ou Rainbow Beach. E nem a casa onde nasceu a Mary Poppins conseguimos achar...

Nosso destino seguinte foi Agnes Waters/ Town of 1770 (mais 200km, a segunda foto). Não escrevi errado não, o vilarejo tem este nome mesmo como referência a 1ª expedição a Australia de James Cook, que ficou lá por seis semanas naquele ano. Após ter parte de sua frota danificada durante violenta tempestade, Cook encontrou nas águas tranquilas da baía do hoje vilarejo a segurança necessária para recuperar as avarias das embarcações. Hoje essas duas cidades (apenas 8km as separam) formam um valorizado e exclusivo balneário, com excelentes pontos de surf, poucas casas, um ou dois resorts, um punhado de pequenas pousadas de charme e dois gigantescos campings à beira-mar com toda, mas toda a infra-estrutura necessária para barracas e motor-homes (o que inclui churrasqueiras de uso coletivo, claro!). Além disto, marcam o início do parque nacional marinho da Great Barrier Reef que estende-se por cerca de 2000km até as remotas Torres Strait Islands, praticamente em Papua Nova Guiné (lembra do WAR?).

Passamos a tarde na cidade e seguimos para Gladstone (mais 120km), nossa parada mais setentrional até agora na Austrália. Por lá passa 5% de todo o PIB da Austrália e está localizada a maior planta de Alumina do mundo, além de grande porto exportador de carvão. Nessa epóca do ano Gladstone estava mais para uma cidade-fantasma e isto explica porque foi a única cidade onde conseguimos um quarto pra passar a noite. Conhecemos Barney’s Point (a “praia” da cidade),Turkey Beach, Boyne Island e Tannum Sands Beach. Se você um dia estiver na Austrália nem se preocupe que não vale a viagem. Uma pena mesmo era a Heron Island, esta sim na Grande Barreira, estar lotada devido às festas de fim de ano.  No fim foi até bom, porque choveu por dois dias seguidos e aí pelo menos não tivemos o desprazer de estar em um resort paradisíaco em meio aos corais sem poder fazer nada... Ficamos no hotel de Gladstone tomando vinho e vendo filme no DVD. Em um dos dias quase fomos engolidos por um ciclone na praia de Tannum, o céu escureceu e o vento foi tão forte que arrancou a barraca dos salva-vidas. É Renato, conseguiram fazer melhor que aquele dia no FFT!

Mas o que valeu a pena em Gladstone foi que vimos Cangurus na estrada. Pode acreditar na famosa placa de trânsito que adverte sobre a presença dos masurpiais símbolo da Austrália! Eles estavam logo ali, no campo... Depois em Sydney os vimos no zoológico mas nem de longe é a mesma coisa, tão apagadinhos, coitados!
No dia 30 empacotamos tudo e voltamos para o sul. Saímos as seis da manhã para pegar um day-tour para Lady Musgraves Island em Town of 1770. O tempo não estava muito firme,  na verdade pegamos chuva o tempo todo na estrada que só parou próximo a 1770. Assim que saiu da baía (abrigada, lembrem da história do capitão Cook), o barco começou a jogar como poucas vezes vi na vida! Praticamente todos os passageiros vomitaram as tripas durante a viagem. Eu até que sou forte pra essa coisas, nunca sinto nada, mas confesso que na última meia hora de viagem só aguentei porque sou teimoso... A Lu tomou um remédio milagroso e também foi uma das poucas a não vomitar. Os chineses, japoneses e etc pareciam que iam morrer, ainda mais depois do rocambole com molho BBQ que comeram no café da manhã... Não sou preconceituoso, mas definitivamente tô pegando um abuso desse povo. Eles são muitos, estão em todos os lugares, são mal-educados e... digamos, pouco higiênicos. Pronto falei! Mas o chinês da Liberdade em São Paulo é ótimo!

Após duas horas de viagem chegamos na ilha, que é um pedaço de areia cercado por uma barreira de corais. Indescritível! A operação do day-tour (www.lmcruises.com.au) é impressionante: deck flutuante, barco com fundo de vidro, “submarino”,  operador de mergulho, chuveiro de água doce, almoço... Ponto alto também pra tripulação (eficiente e simpática) e pro dono da empresa, um tiozinho de quase 80 anos entregando os snorkels pras crianças. Super recomendo!
A Lu foi pro passeio na ilha e no barco “submarino” com a Beatriz enquanto fui pro mergulho na parte externa dos corais. Vamos a avaliação do mergulho na famosa barreira: 
1. A água é mais clara e quente no Caribe (além de ser muuuito mais perto e barato pra nós) 
2. A vida marinha é diferente, claro, mas a variedade e quantidade nos melhores pontos do Caribe não deixa nada a desejar (empate)
3. Os corais realmente são mais abundantes, bem preservados e únicos. Parecem florestas, visíveis mesmo em snorkeling há 2 metros de profundidade. 

4. Agora, o que valeu a viagem, sem dúvida, foram as tatarugas, gigantescas e amistosas (a Lu ficou amiga de várias), nadando por todos os lados e... os tubarões! Enquanto que no Caribe ou na África do Sul é preciso ir para pontos específicos pra ver tubarões "domesticados", lá eles estão por todo lado em seu habitat natural. No mergulho cheguei a ver oito deles juntos (Great White Sharks), cada um com pelo menos 3 metros de comprimento. E pelo menos um gigantesco, de mais de 5 metros enfiado embaixo de uma rocha. Tubarões assim nem em Cuba, viu Fabiano!? 
Resultado: se seu bolso e tempo de férias permitem, vá mergulhar em ambos

A viagem de volta foi mais tranquila, pelo menos os japoneses não vomitaram o almoço... Ao desembarcar em 1770 ganhei dois peixes que a tripulação havia pescado durante o dia.
Dirigimos mais 90km e passamos a noite em Bundaberg, cidade à beira-rio muito agradável famosa por abrigar backpackers do mundo todo em busca de trabalho nas fazendas de frutas das redondezas e sede da fábrica do famoso rum australiano Bundaberg. Grazi, tem até uma versão que já vem na lata misturada com Coca-Cola que tomei em sua homenagem. Noite com lua cheia refletindo na Marina embaixo da janela do quarto do hotel, que também tinha cozinha, onde limpei, temperei e assei os peixes que ganhamos. Na manhã seguinte, 31/12 fomos pra Brisbane passar a noite de Reveillon, mas aí já é outra história...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Sydney, com problemas na Internet

Estamos em Sydney, mas a Internet aqui funciona pior que no Brasil ao menos no nosso hotel... Se amanha normalizar atualizamos com as novidades da ultima semana.
Estou usando o PC do controller do hotel...
beijos!