domingo, 26 de setembro de 2010

Bangkok, the place to be!








Depois de mais uma passagem pelo aeroporto de Singapore (fizemos conexão lá pra ir pra Malaysia e pra Indonesia), chegamos em Bangkok no meio da tarde. Aeroporto cheio de gente, grande, moderno (assim como o de Singapore). Deveríamos ter vergonha dos nossos, o Brasil, a grande potência emergente latino-americana, sombra a influência americana em nosso sub-continente, sede dos dois próximos grande eventos esportivos mundias.... Ts,ts... nossos aeroportos mais parecem arremedos de rodoviárias de segunda classe, é o que dar politizar o essencial...
Pegamos um táxi pro hotel que o Norton recomendou. Assim como nós, o Norton junto com a Miriam e seus dois filhos, a Sofia e o Daniel, resolveram largar tudo em São Paulo e viajar pelo mundo por algum tempo. Já passaram pela Thailand, e disseram que Bangkok era uma cidade muito legal. Quase não viemos, não por vontade própria, mas por causa dos conflitos políticos e sociais que rolaram por lá, e que fizeram muitas companhias aéreas cancelarem seus vôos. Com a situação mais controlada, viemos e gostamos, e no final ficamos três dias a mais do que o planejado. O hotel foi uma ótima dica ( valeu, Norton ! ), ficava super bem localizado, em Prah Atit, próximo ao gueto dos backpackers, na beira do rio, e vizinho a um dos pequenos portos de barcos que fazem a ligação via fluvial entre vários pontos da cidade.


Em Bangkok eles utilizam o rio como meio de transporte, pra ir pra escola, pra trabalhar e pra ir aos templos. O trânsito é caótico, e o calor absurdo. Além do barco também tem os toque-toque, opção que pode ser uma cilada, porque muitos deles oferecem um preço bem baixo, mas te levam em lugares em que eles ganham o dinheiro da gasolina, como lojas e agências de turismo. É melhor pegar um táxi e contar no taxímetro, que não é caro e você não perde tempo a toa.
Como tinhamos acordado as quatro da manhã, a Bia tava caindo de sono, e resolvemos comer num restaurante indicado pelo Lonely Planet, praticamente na frente do nosso hotel. Chamava Roti Mataba, e era muito simples, com pouquíssimas mesinhas e nenhum luxo, mas com frequência assídua de locais há algumas décadas. A comunicação foi bastante complicada, eles não nos entendiam, e nós não entendiamos eles nem com mímica... mas a comida era boa, um tanto quanto apimentada, e o Armando gostou tanto dos curries que acabamos voltando lá mais uma vez antes de partimos. A culinária da Thailand é um capítulo à parte (tenho certeza que o Armando vai escrever um post sobre isso depois... aguardem!). Eles comem muito nas ruas, cozinham em qualquer lugar, e também levam saquinho com comida pra casa. Tem muita coisa estranha, que pela comunicação precária foi impossível descobrir o que era, muito frutos do mar, aves e churrasquinho de sei lá o que, mas de gato não era, porque eles reinam na cidade, estão por toda parte!
Vimos também uma carrocinha vendendo escorpião, barata, minhoca, gafanhoto, larvas e outros insetos não identificados. Só vendo pra acreditar ! E o carrinho não andava 50 metros sem alguém parando-o  pra comprar alguma dessas iquarias pra comer fazendo cara de prazer... vai um escorpiãozinho aí pro jantar?
O dia amanheceu lindo, e nós resolvemos acordar bem cedo pra chegar no Grand Palace assim que abrisse. O café da manhã no hotel já vale a diária: num deck na beira do rio!
Pra quem não sabe (eu não sabia!) a Thailand tem rei e rainha, já na nona geração. O rei Rama nono e a Rainha Kikiri são adorados pela população. Perguntei a uma thailandesa porque o rei sempre parecia estar muito sério nas fotos, e ela me disse que é porque o rei trabalha e viaja muito,  dorme pouco, e está sempre engajado em causas pelo povo, por issso é chamado de pai por eles. Ele, com 85 anos, e ela com 75, casaram em 1950, e estão por toda Bangkok: em cartazes, banners, faixas, fotos dentro de todos os estabelecimentos comerciais.
O Grand Palace já vale a visita a Bangkok, e vale a dica de chegar cedo também, já que mais tarde o lugar fica lotado de turistas, e barulhento, o que tira o encanto e a paz contida nos pequenos detalhes. Fora isso, mais tarde o calor se torna insuportável! Abre 8:15, e pra entrar precisa estar com as pernas e os ombros cobertos. Na entrada tem uma sala com roupas que estão disponiveis para os turistas, é só deixar um depósito, devolvido na saída.
Foi construído pelo Rama III, em 1782, e tem vários templos ornamentados com pedras e ouro, e casas que hoje abrigam museus. Passou por uma restauração após sofrer danos causados pelo homem e pela natureza. O templo principal abriga o Buda Esmeralda, de causar comoção até nos mais agnósticos. Impossível não se emocionar... ele não pode ser fotografado, por isso só indo a Thailand pra ver (na terceira foto aparecem três réplicas pequenas dele em um outro lugar, com a vestimenta das respectivas estações, sim porque ele troca de roupa 3x ao ano!)
Depois do Grand Palace caimos no golpe do toc-toc barato que sai caro. Por uma bagatela o motorista nos levou pra ver um outro monumento : um Buda gigante, em pé. Eu não gostei, achei estranho, parecia apenas um monumento, como um obelisco qualquer... aí ele nos levou a uma agência de turismo, onde um senhor tentou nos vender um pacote pra ir de trem pra uma ilha qualquer no meio do nada, e com isso o motorista do to-toc encheu o tanque. E não adiantou dizer que não queriamos ir, praticamente fomos empurrado lá pra dentro !
Da agência fomos no mesmo toc-toc pra Wat Pho, lugar que abriga um buda gigante, deitado, de 46 m, todo em ouro ! Impressionante !!! Os pés dele são de matre-pérola, contando seu ciclo de reencarnação. O buda deitado representa a posição em que ele desencarnou... “leão deitado”. É lindo !!!
Outro to-toc  depois, sol escaldante e trânsito caótico estavamos em Chinatown  : uma loucura, gente pra caramba andando nas ruas, lojinhas montadas na calçada, buzina... entramos num restaurante chinês muito bom, onde deu pra recuperar o fôlego. Depois de passar por uma ruazinha estreita, cheia de lojinhas de tudo que se possa imaginar, bem parecida com a 25 de março em São Paulo; mas que não acabava nunca, voltamos pro hotel de barco.
O Armando e a Bia ficaram no hotel e eu fui com a D. Nazaré pra um mercado, no coração do bairro que estavamos, com muitas lojas, restaurantes, bares e hoteizinhos baratos. Tem muito turista jovem que tá mochilando por aí... chama Khao San Market e tem muita coisa legal. Foi lá que a Bia e o Armando fizeram seus dreads na noite de irmos embora, e onde a moçada ia assistir os jogos da Copa.

Bangkok é uma cidade bem agitada de noite, era sexta a noite, e aproveitando que a avó tava aí, fomos num barzinho com música ao vivo : blues e jazz de primeira qualidade ! Som ótimo, lugar bem curioso... dividimos mesa com um monte de Thailandes. A galera vai chegando e vai sentando onde tem lugar, e o banheiro era uma espécie de museu de garrafas.
O Chatuchak Market só acontece nos finais de semana, é um galpão imenso, dividido em milhares de pequenas lojinhas vendendo de tudo um pouco. Os preços são os melhores da cidade. Vale ir lá pra se quiser comprar roupas, bijouterias, e souvenirs variados. Mas cansa, de tão grande que é !
Voltamos pro hotel pra nos despedir da D. Nazaré, que estava indo embora depois de nos acompanhar em nossas aventuras pelo mundo por 18 dias. Obrigada por ter vindo, adoramos !
No domingo fomos visitar o Dusit Palace Park, que foi construído pelo Rama V. Ocupa uma grande aréa, com a casa principal, e várias outras casinhas pequenas, onde moraram suas irmãs, mãe, filho e até a amante ! A casa principal é linda, em estilo ta, redonda com janelões. Muito agradável, não tem a ostentação de uma casa de rei. A Bia viu a cama e o banheiro do Rei ! As outras casinhas viraram museus sobre a vida real da Thailand, valem muito pelas fotos. No final de dia vimos a apresentação de uma dança típica da Thailand, que parece uma ópera misturado com balé. Bem legal ! Foi numa praça do lado do hotel, ao ar livre, com cadeiras de plástico e com o povo local assistindo.

Depois de muita conversa pra tentar definir nosso roteiro na India, sem obter sucesso, decidimos que queriamos ir pro Nepal, o que não estava nossos planos iniciais. Fomos na embaixada do Nepal aqui na Thailand, e tiramos os vistos. De Metrô fomos pro centro de Bangkok, almoçar num restaurante de comida thailandesa bem tradicional. Uma delícia !!!
Saimos andando pelas ruas do centro e vimos o que restou de alguns prédios e shoppings, que foram queimados durante as manifestações dos chamados “camisas vermelhas ”. O clima ainda é tenso no ar nessa parte da cidade.
No nosso último dia em Bangkok fomos no Wat Saket na Golden Mount. Um templo construido por Rama III e finalizado pelo Rama IV, de 1851 até 1868. É redondo e bem bonito. Comemos num restaurante vegetariano muito bom, mas sem que soubessemos bem o que estavamos comendo, porque a comunicação falhou.

No fim do dia fui fazer uma massagem num espaço embaixo do prédio do hotel, onde além da massagem thailandesa e ayurvedica, tinha também dois tanques de peixes que ficavam beliscando o pés, pra relaxar. A Bia amou ! Fez a massagem dos peixinhos várias vezes...  A massagem foi bem diferente da que fiz na Indonesia, com óleo, e deu pra relaxar bastante.
Depois de pegar uma chuva torrencial no Khao San Market, onde tinhamos ido por causa dos dreads, arregaçamos a roupa e seguimos pro hotel pra pegar as malas, com água pelo joelho. Já eram mais de dez da noite quando seguimos pro aeroporto, e nosso vôo pra Mumbai partiu uma e meia da madrugada. Gostamos muito desse dias por Bangkok, uma cidade vibrante e cheia de encantos. Vale muito conhecer!



 
    


sábado, 25 de setembro de 2010

Bali é melhor se você for sem muitas expectativas

Bali foi bastante decepcionante pra mim... segundo minha mãe e seus conselhos de Helga, foi tudo culpa das expectativas! Faz sentido, já que esperei muito pelo momento de conhecer Bali, imaginando um lugar incrível, e vindo do paraíso das águas transparentes de Sipadan.
E depois de uma semana observando Bali, e de ouvir de algumas pessoas dizerem que há 10 anos atrás o lugar era lindo, cheguei a conclusão que marketing turístico é capaz de criar um lugar, e também de destruí-lo!

Chegamos ao enorme aeroporto de Denpasar perto da meia-noite, e antes de passar pela imigração pagamos 25 dólares cada um pelo visto. Já na saída do aeroporto deu pra sentir o clima gerado pela multidão de turistas que vem a Bali pra se divertir, e do assédio da população local em cima deles. Fomos disputados aos berros pelas casas de câmbio e pelos taxistas, padrão que se repetiria por toda a nossa estada em Bali. E o caminho pro hotel também foi bem estranho, não sei bem explicar porque, mas parecia que algo acontecia pelas ruas escuras sem que soubessemos... e na entrada do hotel uma revista interna, no porta-malas, e com um espelho por baixo do carro a procura de bombas me deixou um pouco assustada.
O hotel era bem legal, de frente pra praia, e estava todo enfeitado de bandeirinhas dos países participantes da Copa, que ia começar dois dias depois da nossa chegada.
Acordei com o barulho forte do mar, e da sacada vi as ondas enormes que quebravam na areia. Depois do café olhando o mar, eu e o Armando fomos passear pela praia. Nosso hotel fica em Seminiaky, um lugar mais tranquilo. Na sequência vem Legian, cheio de hotéis pela praia e colado a Kuta, o centrinho mais agitado de Bali. Andamos durante uma hora até Kuta, e o lixo espalhado pelas areias só ia aumentando, e a confusão também... turistas, na grande maioria europeus, tostando ao sol, lambuzados de óleo. Beeeem diferente de tudo que havíamos visto até então. Mesmo na Malaysia, o “primo pobre”, não se vê lixo pelas ruas e não há assédio sobre os turistas como em Bali.
Minha impressão só piorou quando chegamos a Kuta, com uma ruazinha bem estreita passando ao lado da praia, com muitos carros, gente gritando, mais sujeira, e o pior, um Mac Donalds de cara pra areia! Pra mim, que detesto Mac Donalds, foi fatal!
Voltamos pelo mesmo caminho, e a confusão só aumentava. Ao chegar no hotel resolvemos dar uma relaxada na piscina, e beber uma cerveja que ninguém é de ferro.
Três da tarde pegamos o transfer do hotel pra voltar a Kuta, e o caminho que tranquilamente poderia ser feito em 30 minutos durou uma hora e meia! Kuta tem lojinhas, dessas de rua, grudadas umas nas outras, (não) tem calçadas estreitas, esburacadas, e na grande parte do tempo você tem que andar na rua, disputando espaço com carros, motos, cavalos, vacas e outros bichos. E tem muitos bares e baladas. A vida noturna em Bali é agitada. Acho que tem gente que vai lá só pra tomar sol no hotel de dia, fazer massagem à tarde pra curar a ressaca e enlouquecer nos agitos da noite. Tem baladas gigantescas, pra 5 mil pessoas, com piscina dentro, moto voando e tudo que você puder imaginar... e a alta temporada em Bali começa no final do ano, com mais do que o dobro de turistas que estavam aqui agora. Os vendedores são insistentes, agressivos e querem que você compre alguma coisa de qualquer jeito. Só nos lugares mais visitados da Índia, como Agra e Varanasi, experimentaríamos algo parecido. Não dá vontade de comprar nada, apesar de ter umas coisinhas muito legais por lá... ah, e eles colocam o preço lá em cima, é só oferecer a metade que o negócio está feito.
Nosso passeio acabou dentro de um restaurante japonês bem calminho, pra Beatriz comer sua culinária preferida, e a gente ter um pouquinho de paz! Pegamos um táxi e voltamos pro hotel. Foi a primeira e última vez que fomos em Kuta durante uma semana em Bali.
No dia seguinte resolvemos alugar um carro pra ir conhecer a parte sul da Ilha. Mais uma hora e meia pra percorrer um trecho de 20 km. Era sexta, e as motos dominavam as ruas... um verdadeiro caos! Finalmente chegamos a Nusa Dua, no caminho passamos por hotéis caríssimos, mas mais uma decepção pela frente: a praia era completamente imunda, não dava nem pra entrar na água. O lance ali era esportes naúticos: jet-sky, barcos que puxavam pára gliders e bóias voadoras. A Beatriz quis ir no banana boat, e a D. Nazaré fez companhia. Foi radical, segundo elas!

Seguindo pro outro lado, entramos num complexo de hotéis fechados, com um acesso a praia que é vigiado por guardas e dedectores de metal. Um luxo pra compras, comparado a Kuta, e bem mais calmo. Lá a praia era mais limpa, mas não dava pra entrar porque eram  rasos arrecifes entre duas pontas cobertas de vegetação. A bem da verdade, as praias de Bali são bonitas de ver (de longe) e excelentes pros surfistas (nossos meses em Byron se não nos ensinaram a surfar pelo menos nos habilitaram a identificar boas ondas); mas são péssimas pra banho. Quando não tem pedras que cortam tem ondas e correntes fortíssimas

De lá fomos visitar o templo Ulwatu, um dos mais famosos de Bali, fica na beira de um penhasco, o que valeu a visita, pois a vista é íncrivel. Fora isso, outra decepção: tudo imundo, muito, muito sujo! Existem três grandes famílias de macacos que vivem lá, e eles dizem que são eles os responsáveis pela sujeira, mas eu dúvido... os macacos já viviam lá antes de construirem o templo. Eles dizem, logo na entrada, que os macacos são agressivos, e que roubam seu chapéu, seus óculos e sua máquina fotográfica. Mas querem te vender amendoim pra alimentar os macacos. Pra mim é lógico que agora os macacos querem comida, e por isso vivem atrás dos turistas. Não podiamos entrar no templo. Fora isso, o templo é mal cuidado, uma construção com paredes de pedras, e sem cobertura, onde os hindus realizam algumas cerimonias. Um guia nos disse que 100 % de população de Bali é hindu. Eles fazem oferendas por todos os lados, na porta dos templos, das lojas, das casas, na praia... são pequenas cestinhas de palha com comida, flores, dinheiro e sei lá mais o que. O problema é que essas cestinhas vão se acumulando pela cidade, virando mais lixo.

Bem do lado do templo decobrimos um paraíso, oásis para o meu corpo, que já não aguentava mais olhar pra aquele marzão e não conseguir tomar um banho sequer ! A praia era Uluatu, o mar com ondas perfeitas, e uma piscininha estratégica com águas calmas e limpas pra gente se refrescar. Pra chegar lá tinha que descer pelo meio de umas construções apoiadas num paredão, onde o que mais se ouvia era o nosso portuquês. Muitos surfistas brasileiros que chegam por lá só saem pra pegar o avião de volta. Conhecemos a Fernanda e o Kevin, dois brasileirinhos que brincaram muito com a Beatriz, e que moram no Hawai.
Do lado dessa praia tem Padang-Padang, outro paraíso de surfistas brasileiros. E foram as praias mais bonitas que nos vimos em Bali.
Seguindo mais um pouco fomos jantar num programa bem típico de turistas: uma praia tomada por mesas e cadeiras, onde há uns 10 restaurantes colados uns aos outros servem churrasco de frutos do mar feitos na casaca do côco. Dá pra ver o pôr do sol,e todas as mesinhas tem uma vela acessa em cima. Vale a pena, mas se prepare pra sair de lá completamente defumado.
No outro dia continuamos com o carro alugado, e fomos visitar um mercado popular mais afastado da cidade... um caminho complicado, que nos tomou horas pra percorrer alguns poucos quilometros. Muito lixo e confusão pelas ruas. O mercado era dominado pelas quinquilharias de sempre, fora uma ou outra camisa pro Armando não vale tanto a pena assim. O que vale mesmo é que no caminho há as fábricas de ornamentos e artigos de decoração (móveis, portas, estátuas...), prata e ouro. Dá vontade de alugar um  container e comprar tudo! Aproveitando a viagem paramos em Sanur, praia do lado oposto ao que estavamos. Bem agradável, com mais hotéis, porém mais calmo.
No domingo fui passear pela praia, pro lado oposto da grande confusão de hotéis, e andei por quase duas horas, até um templo, que fica praticamente suspenso no ar, muito bonito, e um destino turístico de quem vem a Bali. No caminho passei por vários outros templos, e vi muitos locais curtindo o domingo na praia, crianças no mar, homens pescando. Eles vão pra praia de roupa, e se divertem muito. Entrei no mar e depois tirei um cochilo deitada na areia. O pôr de sol foi lindo, e de noite teve jantar no hotel com danças típicas. Bia e avó adoraram!
Cansados de enfrentar o caos nas ruas, novamente alugamos o carro, mas dessa vez com um motorista, seguindo o conselho de alguns hospedes lá do hotel. É barato (USD 40 por dia com combustível), fácil, e dá pra curtir muito mais. Fomos ver o vulcão desativado, e visitar mais templos. Depois fomos a Ubud, uma cidade conhecida pelo handmarket, e pelo charme de suas ruazinhas agradáveis de caminhar (que eram beeem mais tranquilas há 10 anos..). No caminho passamos por muitas plantações de arroz, e também por plantações de café. Tomamos um exótico café feito do côco de um bicho, que come os grãos de café, e de suas fezes é feito o café. Exótico demais, mas o café até que é bom.


No dia seguinte tinhamos que mudar de hotel, e eu fui dar uma caminhada na praia bem cedinho, antes do café. Tinhamos um desconto pra fazer massagem lá no hotel, e antes de ir embora fomos os quatro relaxar um pouquinho. Começou ai uma  sequência de massagens que venho experimentando, mas isso eu vou falar depois, num post só sobre as massagens aqui da Asia.
Mudamos pra Sanur, do outro lado da ilha, e o caminho foi outro stress naquele trânsito louco! Chegando lá piscina pra Bia que ficou com a avó, enquanto eu e o Armando fomos dar uma voltinha e comer alguma coisa. A estréia do Brasil na Copa foi nessa madrugada, duas e meia da manhã. Confesso que eu não acordei, mas Armando, Bia e D. Nazaré estavam lá, no lobby do hotel, com todos os funcionários de plantão, torcendo pelo Brasil, de verde e amarelo! Jogo tenso, mas pelo menos vencemos a Coréia do Norte...
Em nosso último dia em Bali, fomos até o fim do passeio que começava perto do nosso hotel, e se extendia por uns 4 quilometros. Muito hotéis pelo caminho, algumas lojinhas, alguns pescadores, barcos, e no final, um templo, sujo, só pra variar. 


Na volta fomos no spa do hotel marcar uma sessão pra casal que incluia sauna, jacuzzi quente e gelada, massagem com óleos, exfoliação, banho de imersão em ervas e tratamento capilar. Tudo isso em três horas de puro relax, como nos tempos dos deuses! Saimos de lá muito bem, melhor impossível, e fomos encontrar a Bia e D. Nazaré para nosso jantar de despedida em Bali. Pensando bem, até que essa semaninha em Bali valeu a pena, é só não criar muitas expectativas, e relaxar... que Bali tem seus tesouros escondidos!

Acordamos quatro da manhã pra ir pro aeroporto, a check-in da Air Asia estava lotado, quente, e confuso. E mais uma surpresinha pro final: se for a Bali guarde 150 mil dinheiros pra pagar uma taxa de saída. É isso ai, aqui se paga pra entrar e também pra sair!