Depois de mais uma passagem pelo aeroporto de Singapore (fizemos conexão lá pra ir pra Malaysia e pra Indonesia), chegamos em Bangkok no meio da tarde. Aeroporto cheio de gente, grande, moderno (assim como o de Singapore). Deveríamos ter vergonha dos nossos, o Brasil, a grande potência emergente latino-americana, sombra a influência americana em nosso sub-continente, sede dos dois próximos grande eventos esportivos mundias.... Ts,ts... nossos aeroportos mais parecem arremedos de rodoviárias de segunda classe, é o que dar politizar o essencial...
Pegamos um táxi pro hotel que o Norton recomendou. Assim como nós, o Norton junto com a Miriam e seus dois filhos, a Sofia e o Daniel, resolveram largar tudo em São Paulo e viajar pelo mundo por algum tempo. Já passaram pela Thailand, e disseram que Bangkok era uma cidade muito legal. Quase não viemos, não por vontade própria, mas por causa dos conflitos políticos e sociais que rolaram por lá, e que fizeram muitas companhias aéreas cancelarem seus vôos. Com a situação mais controlada, viemos e gostamos, e no final ficamos três dias a mais do que o planejado. O hotel foi uma ótima dica ( valeu, Norton ! ), ficava super bem localizado, em Prah Atit, próximo ao gueto dos backpackers, na beira do rio, e vizinho a um dos pequenos portos de barcos que fazem a ligação via fluvial entre vários pontos da cidade.
Em Bangkok eles utilizam o rio como meio de transporte, pra ir pra escola, pra trabalhar e pra ir aos templos. O trânsito é caótico, e o calor absurdo. Além do barco também tem os toque-toque, opção que pode ser uma cilada, porque muitos deles oferecem um preço bem baixo, mas te levam em lugares em que eles ganham o dinheiro da gasolina, como lojas e agências de turismo. É melhor pegar um táxi e contar no taxímetro, que não é caro e você não perde tempo a toa.
Pegamos um táxi pro hotel que o Norton recomendou. Assim como nós, o Norton junto com a Miriam e seus dois filhos, a Sofia e o Daniel, resolveram largar tudo em São Paulo e viajar pelo mundo por algum tempo. Já passaram pela Thailand, e disseram que Bangkok era uma cidade muito legal. Quase não viemos, não por vontade própria, mas por causa dos conflitos políticos e sociais que rolaram por lá, e que fizeram muitas companhias aéreas cancelarem seus vôos. Com a situação mais controlada, viemos e gostamos, e no final ficamos três dias a mais do que o planejado. O hotel foi uma ótima dica ( valeu, Norton ! ), ficava super bem localizado, em Prah Atit, próximo ao gueto dos backpackers, na beira do rio, e vizinho a um dos pequenos portos de barcos que fazem a ligação via fluvial entre vários pontos da cidade.
Em Bangkok eles utilizam o rio como meio de transporte, pra ir pra escola, pra trabalhar e pra ir aos templos. O trânsito é caótico, e o calor absurdo. Além do barco também tem os toque-toque, opção que pode ser uma cilada, porque muitos deles oferecem um preço bem baixo, mas te levam em lugares em que eles ganham o dinheiro da gasolina, como lojas e agências de turismo. É melhor pegar um táxi e contar no taxímetro, que não é caro e você não perde tempo a toa.
Como tinhamos acordado as quatro da manhã, a Bia tava caindo de sono, e resolvemos comer num restaurante indicado pelo Lonely Planet, praticamente na frente do nosso hotel. Chamava Roti Mataba, e era muito simples, com pouquíssimas mesinhas e nenhum luxo, mas com frequência assídua de locais há algumas décadas. A comunicação foi bastante complicada, eles não nos entendiam, e nós não entendiamos eles nem com mímica... mas a comida era boa, um tanto quanto apimentada, e o Armando gostou tanto dos curries que acabamos voltando lá mais uma vez antes de partimos. A culinária da Thailand é um capítulo à parte (tenho certeza que o Armando vai escrever um post sobre isso depois... aguardem!). Eles comem muito nas ruas, cozinham em qualquer lugar, e também levam saquinho com comida pra casa. Tem muita coisa estranha, que pela comunicação precária foi impossível descobrir o que era, muito frutos do mar, aves e churrasquinho de sei lá o que, mas de gato não era, porque eles reinam na cidade, estão por toda parte!
Vimos também uma carrocinha vendendo escorpião, barata, minhoca, gafanhoto, larvas e outros insetos não identificados. Só vendo pra acreditar ! E o carrinho não andava 50 metros sem alguém parando-o pra comprar alguma dessas iquarias pra comer fazendo cara de prazer... vai um escorpiãozinho aí pro jantar?
O dia amanheceu lindo, e nós resolvemos acordar bem cedo pra chegar no Grand Palace assim que abrisse. O café da manhã no hotel já vale a diária: num deck na beira do rio!
Pra quem não sabe (eu não sabia!) a Thailand tem rei e rainha, já na nona geração. O rei Rama nono e a Rainha Kikiri são adorados pela população. Perguntei a uma thailandesa porque o rei sempre parecia estar muito sério nas fotos, e ela me disse que é porque o rei trabalha e viaja muito, dorme pouco, e está sempre engajado em causas pelo povo, por issso é chamado de pai por eles. Ele, com 85 anos, e ela com 75, casaram em 1950, e estão por toda Bangkok: em cartazes, banners, faixas, fotos dentro de todos os estabelecimentos comerciais.
O Grand Palace já vale a visita a Bangkok, e vale a dica de chegar cedo também, já que mais tarde o lugar fica lotado de turistas, e barulhento, o que tira o encanto e a paz contida nos pequenos detalhes. Fora isso, mais tarde o calor se torna insuportável! Abre 8:15, e pra entrar precisa estar com as pernas e os ombros cobertos. Na entrada tem uma sala com roupas que estão disponiveis para os turistas, é só deixar um depósito, devolvido na saída.
Foi construído pelo Rama III, em 1782, e tem vários templos ornamentados com pedras e ouro, e casas que hoje abrigam museus. Passou por uma restauração após sofrer danos causados pelo homem e pela natureza. O templo principal abriga o Buda Esmeralda, de causar comoção até nos mais agnósticos. Impossível não se emocionar... ele não pode ser fotografado, por isso só indo a Thailand pra ver (na terceira foto aparecem três réplicas pequenas dele em um outro lugar, com a vestimenta das respectivas estações, sim porque ele troca de roupa 3x ao ano!)
Depois do Grand Palace caimos no golpe do toc-toc barato que sai caro. Por uma bagatela o motorista nos levou pra ver um outro monumento : um Buda gigante, em pé. Eu não gostei, achei estranho, parecia apenas um monumento, como um obelisco qualquer... aí ele nos levou a uma agência de turismo, onde um senhor tentou nos vender um pacote pra ir de trem pra uma ilha qualquer no meio do nada, e com isso o motorista do to-toc encheu o tanque. E não adiantou dizer que não queriamos ir, praticamente fomos empurrado lá pra dentro !
Da agência fomos no mesmo toc-toc pra Wat Pho, lugar que abriga um buda gigante, deitado, de 46 m, todo em ouro ! Impressionante !!! Os pés dele são de matre-pérola, contando seu ciclo de reencarnação. O buda deitado representa a posição em que ele desencarnou... “leão deitado”. É lindo !!!
Outro to-toc depois, sol escaldante e trânsito caótico estavamos em Chinatown : uma loucura, gente pra caramba andando nas ruas, lojinhas montadas na calçada, buzina... entramos num restaurante chinês muito bom, onde deu pra recuperar o fôlego. Depois de passar por uma ruazinha estreita, cheia de lojinhas de tudo que se possa imaginar, bem parecida com a 25 de março em São Paulo; mas que não acabava nunca, voltamos pro hotel de barco.
O Armando e a Bia ficaram no hotel e eu fui com a D. Nazaré pra um mercado, no coração do bairro que estavamos, com muitas lojas, restaurantes, bares e hoteizinhos baratos. Tem muito turista jovem que tá mochilando por aí... chama Khao San Market e tem muita coisa legal. Foi lá que a Bia e o Armando fizeram seus dreads na noite de irmos embora, e onde a moçada ia assistir os jogos da Copa.
O Armando e a Bia ficaram no hotel e eu fui com a D. Nazaré pra um mercado, no coração do bairro que estavamos, com muitas lojas, restaurantes, bares e hoteizinhos baratos. Tem muito turista jovem que tá mochilando por aí... chama Khao San Market e tem muita coisa legal. Foi lá que a Bia e o Armando fizeram seus dreads na noite de irmos embora, e onde a moçada ia assistir os jogos da Copa.
Bangkok é uma cidade bem agitada de noite, era sexta a noite, e aproveitando que a avó tava aí, fomos num barzinho com música ao vivo : blues e jazz de primeira qualidade ! Som ótimo, lugar bem curioso... dividimos mesa com um monte de Thailandes. A galera vai chegando e vai sentando onde tem lugar, e o banheiro era uma espécie de museu de garrafas.
O Chatuchak Market só acontece nos finais de semana, é um galpão imenso, dividido em milhares de pequenas lojinhas vendendo de tudo um pouco. Os preços são os melhores da cidade. Vale ir lá pra se quiser comprar roupas, bijouterias, e souvenirs variados. Mas cansa, de tão grande que é !
Voltamos pro hotel pra nos despedir da D. Nazaré, que estava indo embora depois de nos acompanhar em nossas aventuras pelo mundo por 18 dias. Obrigada por ter vindo, adoramos !
No domingo fomos visitar o Dusit Palace Park, que foi construído pelo Rama V. Ocupa uma grande aréa, com a casa principal, e várias outras casinhas pequenas, onde moraram suas irmãs, mãe, filho e até a amante ! A casa principal é linda, em estilo ta, redonda com janelões. Muito agradável, não tem a ostentação de uma casa de rei. A Bia viu a cama e o banheiro do Rei ! As outras casinhas viraram museus sobre a vida real da Thailand, valem muito pelas fotos. No final de dia vimos a apresentação de uma dança típica da Thailand, que parece uma ópera misturado com balé. Bem legal ! Foi numa praça do lado do hotel, ao ar livre, com cadeiras de plástico e com o povo local assistindo.
Depois de muita conversa pra tentar definir nosso roteiro na India, sem obter sucesso, decidimos que queriamos ir pro Nepal, o que não estava nossos planos iniciais. Fomos na embaixada do Nepal aqui na Thailand, e tiramos os vistos. De Metrô fomos pro centro de Bangkok, almoçar num restaurante de comida thailandesa bem tradicional. Uma delícia !!!
Saimos andando pelas ruas do centro e vimos o que restou de alguns prédios e shoppings, que foram queimados durante as manifestações dos chamados “camisas vermelhas ”. O clima ainda é tenso no ar nessa parte da cidade.
No nosso último dia em Bangkok fomos no Wat Saket na Golden Mount. Um templo construido por Rama III e finalizado pelo Rama IV, de 1851 até 1868. É redondo e bem bonito. Comemos num restaurante vegetariano muito bom, mas sem que soubessemos bem o que estavamos comendo, porque a comunicação falhou.
No fim do dia fui fazer uma massagem num espaço embaixo do prédio do hotel, onde além da massagem thailandesa e ayurvedica, tinha também dois tanques de peixes que ficavam beliscando o pés, pra relaxar. A Bia amou ! Fez a massagem dos peixinhos várias vezes... A massagem foi bem diferente da que fiz na Indonesia, com óleo, e deu pra relaxar bastante.
Depois de pegar uma chuva torrencial no Khao San Market, onde tinhamos ido por causa dos dreads, arregaçamos a roupa e seguimos pro hotel pra pegar as malas, com água pelo joelho. Já eram mais de dez da noite quando seguimos pro aeroporto, e nosso vôo pra Mumbai partiu uma e meia da madrugada. Gostamos muito desse dias por Bangkok, uma cidade vibrante e cheia de encantos. Vale muito conhecer!