(continuação) Na terça-feira, 05/01, fomos ao destino de praticamente todos que visitam Sydney: Bondi Beach. Praia bonita, reduto de gente jovem reunida, o "Leblon" de lá como disse o Armando.
No dia seguinte, quarta-feira, reservamos o nosso almoço do dia seguinte na Sydney Tower e fomos ao Aquarium relaxar vendo peixinhos coloridos e tubarões enormes nadando sem parar em volta da gente, pois lá há uns tanques gigantescos os quais vc atravessa por túneis de vidro sub-aquáticos. Devo confesar, que mesmo com toda a nossa experiência de mergulho e mesmo o Armando tendo visto vários tubarões na Musgrave Island, o aquário impressiona! Mas o que mais gostei mesmo foram os dundenongs, os primos do nosso peixe-boi. Há quatro espécies deste peixe no mundo: o brasileiro do Atlântico (que se adaptou ao rio Amazonas), do litoral africano (no Atlântico), o do Índico e o do Pacífico ao norte da Austrália. Acho que vou parar de comer alface, pois é só o que eles comem (30kg por dia) e ficam daquele tamanho... Bibi também viu o Nemo e a Dori e eu vi pinguins, meu bichinho preferido!
Quinta-feira foi dia de almoçar na torre, mas antes passamos pelo bairro chinês, que perde pra 25 de março, mas é bem parecido, com a diferença de ter todas as lojas de "importados" localizadas em um grande galpão chamado PaddiMarket. No caminho pra torre entramos em uma livraria antroposófica (pra quem não sabe a Beatriz estuda em um colégio Rudolf Steiner, que utiliza a antroposofia como base pedagógica) que achamos no meio do caminho por acaso, com todos os livros do Steiner, os anjinhos de lã, absolutamente tudo do mesmo jeito, sem tirar nem pôr, da pedagogia Waldorf. Infelizmente os livros eram bem caros e compramos apenas um second hand de lendas teutônicas. A torre foi meu programa preferido em Sydney. Chegamos cedo, comemos por horas, bebemos espumante (nacional) e saímos com o restaurante fechado. Fizemos duas voltas completas pelo céu de Sydney. Sim, porque a torre é redonda e o restaurante gira, gira, gira...À noite fomos para um programinha bem legal, cinema ao ar livre no Olympic Park. A galera vai em família, leva um monte de comida, bebida, cadeirinha e cobertor. E tudo organizado como na Suíça: área para sentar no chão (à frente), depois área para low chair e ao fundo área para high chair. Assistimos a um filme OZ bem legal, com o Paul Hogan (o Crocodilo Dundee, mas agora com 72 anos).
Sexta de manhã fomos a Glebe, um bairro bem simpático, alternativo e calmo perto da Central Station, à noite voltamos ao Olympic Park, a pedido da Beatriz, pra assistir a um filme infantil, Astroboy. Ela adorou!
Sábado foi o primeiro dia do Sydney Festival, que acontece durante 3 semanas todos os anos. O primeiro dia já se consolidou como um dos principais eventos da cidade, com atrações gratuitas rolando o dia todo na região central da cidade que fica fechada para carros, só com o povo à pé nas ruas e parques. Música boa, muuuito calor e diversão garantida! Vimos de tudo um pouco: um grupo de música country para crianças (composto pelo pai, sua filha e seis crianças entre netos e sobrinhos), uma banda de blues japonesa, um DJ de Nova Guiné, uma orquestra de 120 saxs... Foi legal, mas a gente prefere a Virada Cultural paulistana
Domingo fomos conhecer Cronulla, uma praia na estação final da linha de metrô que usávamos. Uma hora de trem até chegar lá, mas valeu a pena, o lugar é lindo e muito charmoso.
Segundona e último dia em Sydney fomos a um programa escolhido pela Beatriz: nadar em uma das muitas piscinas públicas que existem, não só em Sydney mas em toda a Austrália (veja post do dia 15 de janeiro). Programão para passar um dia inteiro relaxando em cima e dentro da água (por módicos AUD 12,00 pra nós três), já que a piscina a que fomos fica literalmente dentro da baía, olhando a cidade de longe. À noite dia de arrumar as coisas pra ir pra Melbourne cedo na manhã seguinte. Acordamos, fomos pra estação e encaramos os cerca de 900km em 11 horas de viagem (mas tudo custou a bagatela de AUD 135,00, um terço do avião)...
Nenhum comentário:
Postar um comentário